DOENÇAS INFANTIS E SUAS RELAÇÕES COM ALERGIAS ALIMENTARES
Alergias são manifestações orgânicas, via sistema imunológico, conseqüentes das reações que o organismo utiliza contra substâncias estranhas (alergenos) ao seu funcionamento, sendo que estes alergenos podem ser absorvidos pela pele, inalados e/ou ingeridos como os alimentos e os ingestantes (toxinas, fungos, aditivos, restos de insetos etc., que vem junto com os alimentos ). Normalmente a reação alérgica é uma resposta do sistema imune a uma proteína ou uma molécula ligada a proteína alimentar que é identificada como um “corpo estranho” (FERGUSON, 1992).
Nas intolerâncias alimentares, como por exemplo, intolerância à lactose, não existe a intermediação do sistema imunológico.
Nas alergias, segundo a classificação de Gell e Coombs, existem os Mecanismos de Hipersensibilidade dos tipos I, II, III e IV. Porém, diversos estudos clínicos e laboratoriais mostram uma participação maior dos mecanismos dos tipos I e III e principalmente de uma ação combinada dos dois tipos.
Reação de Hipersensibilidade do tipo I
São as reações alérgicas conhecidas tradicionalmente. São mediadas pela imunoglobulina IgE, com reações imediatas, podendo se manifestar de minutos após o contacto com a substância alergênica, até oito horas após a exposição ao alergeno, portanto, neste tipo de alergia, é muito mais fácil associar o sintoma ao alergeno que o provocou.
Este tipo de reação ocorre em pessoas geneticamente predispostas e que sofreram uma ou mais exposições ao alergeno, formando e fixando a IgE nos mastócitos, que ao serem sensibilizados novamente com a substância alergenica ( em pequenas quantidades), reagem e vão liberar vários mediadores químicos, entre eles a histamina ( em grande quantidade ). Os sintomas alérgicos vão depender dos órgãos de choque, e vão variar de rapidez, intensidade e gravidade, na dependência do estado de sensibilização individual, da quantidade de exposição alergênica a das ações farmacodinâmicas produzidas pela liberação de histaminas e dos outros mediadores químicos.
Apenas 2% das alergias alimentares pertencem a este tipo de reação, sendo mais comum em crianças do que em adultos.
Reação de Hipersensibilidade do tipo III
São conhecidas como Alergia Escondida, Hipersensibilidade e até como Intolerância Alimentar:
A maior parte das manifestações alérgicas são as tardias (98%) e são causadas por alergias escondidas, freqüentemente com reações iniciadas de 2 horas a 3 dias depois do primeiro contato com o alergeno, e comumente confundidas com alergias imediatas, sendo mediadas principalmente pelo anticorpo IgG ( e também o IgM ).
Num processo de hipersensibilidade podem coexistir a liberação de anticorpos IgE e IgG, que além da liberação de histaminas ( em menores quantidades ) também causarão a formação de imunocomplexos (antígenos + IgG). Este conjunto de fatores fazem com que a Hipersensibilidade não apresente reações imediatas.
A gradual liberação de histamina e formação dos imunocomplexos é que provocam reações tardias. No processo de hipersensibilidade a substância alergênica ingerida deve ser consumida frequentemente, e não uma só vez. A quantidade consumida e a frequência é que determinará a sintomatologia. Nem sempre existem sintomas quando esta substância é ingerida uma só vez.
Outra particularidade importante no processo de Hipersensibilidade é que a liberação de histamina ( em pequenas quantidades ), causada pela substância sensibilizante, gera uma sensação de prazer, conforto e relaxamento , devido ao fato da histamina ser um relaxante cerebral. Portanto, o consumo do alimento sensibilizante é primeiramente ligado ao prazer e não aos sintomas que ele trará, muitas vezes levando a uma dependência (vício) de consumo do alimento sensibilizante ou de seus derivados (ex. Chocolates , laticínios , doces , álcool etc. ). Somando-se a isto, como outra consequência da reação a um alimento alergênico, existe a diminuição dos níveis de serotonina plasmática desencadeando distúrbios neurológicos, como ansiedade, compulsão e até mesmo depressão, que colaboram para a dependência do alimento alergênico, já que a sensação inicial é de prazer. ( LIN et al., 2000; BODMER et al., 1999 ).
As manifestações clínicas são cíclicas e variam em tempo, intensidade e gravidade, mesmo quando desencadeadas por um mesmo alergeno, pois os fatores que determinam os sintomas são somatórios e podem tem interferências fisiológicas, emocionais e ambientais.
As liberações de IgEs e IgGs e as histaminas e enzimas liberadas (que podem produzir danos celulares), vão ser responsáveis em conjunto, por um grupo de manifestações clínicas ainda pouco compreendidas pelo ângulo imunológico e confundidas com outras doenças e sintomatologias ( físicas, mentais e emocionais ) sendo portanto tratadas de maneira incorreta. Estes mecanismos provocam uma gama de sintomas, muitas vezes de difícil diagnóstico clínico. A coexistência dos mecanismos de hipersensibilidade é uma descoberta muito recente e explica uma imensa quantidade de doenças alérgicas de respostas tardias. Pela dificuldade de diagnóstico, muitas vezes estas hipersensibilidades são confundidas com outras doenças, isto é, podem “imitar “ sintomas relacionados a doenças específicas. Por exemplo, pode existir uma hipersensibilidade que cause sintomas de gastrite, porém não adianta ser tratada como gastrite se não for tirado o alergeno que a provocou.
Alguns sinais e sintomas que podem ser provenientes de alergias escondidas:
- Asma brônquica;
- Rinite, sinusite, otite, amígdalite, produção excessiva de muco;
- Cistite de repetição, candidíase, enurese noturna;
- Regurgitação e cólicas em bêbes, dificuldade de crescimento, diarréia, constipação, perda de apetite, má absorção;
- Obesidade, magreza, bulimia, anorexia, hipoglicemia;
- Gastrite, colite, esofagite, doença celíaca, aumento de flatulência, náuseas, vômitos;
- Cefaléia, enxaqueca, convulsão, fadiga;
- Insônia, sonolência, embotamento mental;
- Hiperatividade, distúrbios de concentração, alteração de humor, depressão, ansiedade, comportamento anti-social;
- Acne, eczema, caspa, urticária, dermatite;
- Olheiras, olhos inchados, olhos e lóbulos das orelhas vermelhas, bochechas vermelhas, língua rachada e/ou branca;
- Dores musculares e articulares;
- Doenças auto-imunes como artrite reumatóide, tiroidite, lúpus eritematoso sistêmico;
A individualidade bioquímica faz com que os organismos possam reagir de maneiras diferentes ao mesmo alimento, podendo desencadear processos crônicos durante a nossa vida , sintomas estes que vão trocando o órgão alvo, conforme os sintomas dos mesmos vão sendo tratados ( sem tratar as causas ), como por exemplo otite que ao ser tratada, a hipersensibilidade troca o órgão alvo e passamos a desenvolver amigdalite, depois rinite, depois gastrite , e às vezes concomitante a estes sintomas pode existir uma enxaqueca ou obesidade , todos estes sintomas ainda podem ser acompanhados por ansiedade, agitação, alteração na qualidade de sono, dificuldade de acordar de manhã , falta de concentração etc. Estes sintomas podem conviver ou ainda irem se alternando durante a vida. Hoje sabemos que problemas como estes podem ser conseqüência de hipersensibilidades alimentares, causando reações que podem ser inflamatórias ( as “ites” em geral ), mentais ( falta de concentração ) ou emocionais (ansiedade ).
Dependendo da predisposição genética, da monotonia alimentar, da capacidade de detoxificação e da capacidade funcional do trato gastrintestinal, pode ou não se expressar as hipersensibilidades alimentares.
FATORES QUE FACILITAM AS HIPERSENSIBILIDADES ALIMENTARES
Além de predisposição genética, quaisquer condições que favoreçam a passagem de macromoléculas intactas do lúmen intestinal para a circulação sanguínea poderá disparar o processo alérgico, desencadeado pela formação dos complexos antígeno-anticorpo (imunocomplexos).
Em condições normais os imunocomplexos são removidos pelo Sistema Reticuloendotelial, porém, quando presentes em grande quantidade vão desencadear as reações alérgicas.
As condições ideais para a digestibilidade do alimento vão ser determinantes neste processo, como:
- Mastigação adequada;
- Formação e manutenção do pH ácido do estômago;
- Formação e ação adequada das enzimas gástricas, pancreáticas e intestinais;
- Liberação e ação adequada dos ácidos bileares;
- Adequação da liberação de bicarbonato pelo pâncreas;
- Manutenção da integridade da parede intestinal e da flora intestinal;
- Adequação da capacidade funcional do fígado e do intestino de detoxificação.
As alterações na integridade do trato gastrintestinal podem ser causa e também consequência de alergias alimentares e/ou químicas, entrando num círculo vicioso.
- Fatores que podem alterar a integridade da parede intestinal ( causando “Leaky Gut” ):
- Baixa ingestão de fibras dietéticas;
- Consumo regular de carboidratos refinados e substâncias químicas
- Consumo regular de fatores antinutricionais ( por exemplo, cafeína )
- Deficiência de enzimas digestivas ( por exemplo, lactase )
- Alergênicos alimentares ( por exemplo, betalactoglobulina )
- Infecções ( por parasitas, bactérias, fungos, leveduras )
- Alta quantidade de espécies reativas de oxigênio ( ROS )
- Carências nutricionais ( folato, zinco, vitamina A, vitamina B12, L-glutamina )
- Drogas como anti-inflamatórios não esteroidais, corticosteróides, anticoncepcionais, antibióticos, laxantes, quimioterápicos
- Álcool; Sensibilidade ao glúten
- Disbiose intestinal
Além da integridade do sistema digestório, ainda é determinante a Competência do Sistema Imune.
SISTEMA IMUNOLÓGICO
O Sistema Imunológico é um conjunto de células, órgãos e estruturas especializadas e não especializadas, cuja função é identificar e destruir invasores estranhos antes que qualquer mal seja feito ao organismo.
Existem vários dispositivos, não diretamente gerenciados pelo sistema imunológico que trabalham para impedir a entrada de elementos estranhos (antígenos) no nosso organismo entre eles :
- Barreira física : pele
- Barreira de defesa inicial não imunológica:
- Atividade motora das mucosas ( cílios e peristaltismo )
- Flora bacteriana residente (competitiva)
- Parede intestinal ( selecionando o que deve ou não entrar no organismo
- Secreção mucosa
- A lágrima contém lisozima, um composto que mata bactérias
- O leite “humano” é rico em lactoferrina;
- Na saliva, além da lactoferrina e lisozima, há também a bacteriolisina.
Se, de alguma forma, macromoléculas e microorganismos conseguem vencer e ultrapassar as barreiras iniciais não imunológicas e inespecíficas, um processo imunológico será ativado, na tentativa de impedir qualquer dano que, porventura, possa ser provocado ao organismo.
Defesa imunológica:
O primeiro elemento de defesa do sistema imunológico, ainda na superfície mucosa, é a imunoglobulina A ( IgA ). Esta imunoglobulina possui a capacidade de ligação com antígenos ( substâncias estranhas ao organismo ) inalados ou ingeridos, impedindo-os de serem absorvidos e expondo-os a enzimas na superfície mucosa, que, por sua vez, realizam clivagem bacteriana ou neutralização de microorganismos e toxinas. Macromoléculas de alimentos e ingestantes ligadas a IgAs, sob ação enzimática, são subdivididas em moléculas menores, possibilitando sua absorção, sem o risco de desencadearem reações alérgicas. A IgA encontrada nas superfícies mucosas ou em secreções ( IgA secretora ) é produzida, principalmente, nas amígdalas e no tecido linfóide intestinal. A IgA encontrada no soro sangüíneo ( IgA sérica ) é produzida principalmente pela medula óssea e pelo baço.
Além da IgA ser responsável pela barreira imunológica primária na parede intestinal, dificultando a penetração dos antígenos, esta imunoglobulina também exerce um importante papel na neutralização intramucosa de microorganismo e excreção de antígenos. Pode-se ressaltar entre suas ações: neutralização de toxinas, bactérias e vírus, impedindo a fixação dos mesmos às células do intestino ( enterócitos ) e a formação de complexos de elevado peso molecular, com diversos tipos de proteínas ( alimentares ou não ), impedindo sua absorção.
Quando estas defesas não são suficientes e estes antígenos passam para a corrente sangüínea, ainda existem defesas imunológicas inespecíficas compostas por glóbulos brancos que tem a função de fagocitar ( comer e destruir ) os invasores que em conjunto com o sistema reticuloendotelial e linfático vão “limpar” o sangue destas substâncias estranhas, sejam elas quais for, preferencialmente sem causar danos ao organismo. Se houver sobrecarga dos antígenos no sangue e estas primeiras defesas não derem conta, outros tipos de glóbulos brancos entram em ação e atuam por diversas formas, sendo diretamente contra o invasor ( fagocitose ) e/ou produzindo anticorpos específicos ( imunoglobulinas ) contra os mesmos e também produzindo substâncias químicas ( histaminas e outros autacóides ) para combatê-los. São essas reações intensas e freqüentes que provocarão alterações funcionais em órgãos-alvo mais sensíveis, podendo causar reações imediatas, alergias, ou reações tardias que são as chamadas hipersensibilidades ou alergias escondidas.
Tratamento
- Analisar os fatores que contribuem para o desencadeamento ou exacerbação dos sintomas da alergia:
- Desmame precoce e introdução dos alimentos
- Frequência de consumo dos alimentos
- Preferências; Aversões
- Monotonia alimentar
- Alimentos ocultos
- Consumo de produtos químicos
- Ingestantes alimentares
- Àlcool, cafeína e outros fatores antinutricionais
- Hábitos alimentares: Quando, Como, Quanto O quê e Com o quê se come
- Outros fatores que podem interferir para exacerbar o processo alérgico:
- Medicações que interferem com o trato gastrintestinal e com a biodisponibilidade de nutrientes ( Antibióticos, antiácidos, laxantes, antiinflamatórios não esteroidais etc)
- Estresse; Fumo; Dinâmica familiar e social
- Poluição e condição ambiental; Alterações bruscas de temperatura
Conduta Nutricional
Após a análise de todos estes fatores, avaliar a relação dos mesmos com os sinais e sintomas desenvolvidos pelo paciente. Detectar quais os processos podem estar sendo causas (ou consequências) de alergias alimentares escondidas, intolerâncias alimentares e desequilibrios nutricionais, dificultando uma nutrição celular adequada e consequente funcionamento ideal orgânico.
Promover uma reeducação alimentar consciente ( todo processo real de mudança acontece a partir do conhecimento ), abordando todos os aspectos nela envolvidos (físicos, emocionais, sociais, culturais e financeiro), permitindo uma melhor efetividade nas orientações recebidas. Entenda-se que reeducação alimentar não significa adotar restrições ou inclusões radicais de alimentos, mas compreende conhecer, individualizar e aplicar os conceitos de: Como Comer, Quando Comer, Quanto Comer, O Que comer e Com O Que Comer.
Para resgatar e preservar as funções orgânicas, devemos utilizar todos os meios disponíveis conhecidos para efetivamente nutrir a célula, que tem como base um hábito alimentar adequado, somando-se a ele, a utilização específica de alimentos funcionais e a suplementação nutricional, para mais facilmente tratar os desquilibrios e sair de um ciclo vicioso que foi colocado anteriormente.
Conduta Alimentar
Detectando os erros alimentares e os alimentos alergênicos, por avaliação laboratorial e / ou clínica ( avaliação de sinais e sintomas e dos hábitos alimentares ), elaborar uma orientação que corrija estes erros e um plano alimentar que leve em consideração:
- Conhecimento dos alimentos no que se refere ao grau de reatividade ( baixa, média e alta reatividade );
- Conhecimento do parentesco biológico dos alimentos ( reação antigênica cruzada entre os alimentos )
- Exclusão temporária dos alimentos de maior reatividade ( por 1 a 3 mese);
- Rotatividade de 4 dias(ou mais) dos alimentos de baixa ou média reatividade;
- Reintroduzir os alimentos de alta sensibilidade ( 1 de cada vez ), avaliando os sintomas, e se necessário manter a exclusão por mais um período, de acordo com as reações manifestadas; Se não tiver nenhuma reação adversa, manter o alimento também na rotatividade de 4 dias ( ou mais );
- Atendimento das necessidades nutricionais, substituindo os alimentos de exclusão por equivalentes características nutricionais;
- Acompanhamento e conscientização do paciente e/ou familiares durante todo o processo de exclusão e reintrodução dos alimentos alergênicos;
- Acompanhar a evolução do quadro clínico do paciente face às orientações nutricionais recebidas e sua adaptação aos novos hábitos;
- Avaliação da necessidade de suplementação ou complementação de nutrientes em função do tempo e tipo de alimento excluído ( crianças, gestantes );
- Avaliação da necessidade da prescrição de alimentos funcionais e suplementos nutricionais para dar : Suporte digestivo; Suporte imune; Ação antihistamínica; Antioxidantes; Suporte hepático/ Detoxificante; Reparação gastrintestinal; Recuperação do estado nutricional.
A suplementação de alimentos funcionais como pré e probióticos para recuperação e manutenção da microbiota gastrintestinal vai atuar em praticamente todos os fatores relacionados pois ajuda a recuperar a mucosa intestinal, adequar o pH intestinal e a permeabilidade da mucosa para absorção de nutrientes e eliminação de substâncias estranhas, melhorar o sistema imunológico, dar suporte digestivo, combater bactérias patogênicas ( por competição e produção de antibióticos naturais), dificultar as infecções intestinais e, melhorando o estado nutricional como um todo, contribuir para melhorar a ação dos antioxidantes e favorecer a detoxificação.
A maior parte dos pacientes alérgicos têm grandes desequilíbrios nutricionais em consequência dos fatores que determinam seu desenvolvimento. Em geral as suplementações devem ser, num primeiro momento, com complexos de vitaminas e minerais, levando em consideração as competições e sinergias entre os mesmos.
É comum a suplementação de ácidos graxos essenciais, via alimentos funcionais ou suplementação isolada ( ex. semente ou óleo de linhaça ), para ativar o sistema imunológico, dar suporte para o estado emocional e ser utilizado como anti-inflamatório natural.
Para recuperar a integridade da parede intestinal, pode ser útil a suplementação de L-glutamina , assim como dos nutrientes zinco, selênio, ácido fólico, ácido pantotênico e complexo B em geral, carotenóides, vit C, vit E, vit A e bioflavonóides. Estes nutrientes também têm ação antioxidante, anti-infamatória, ativam o sistema imunológico, auxiliam a detoxificação hepática e contribuem com o estado nutrional como um todo.
A vitamina C, o manganês e a quercitina têm ação de inibir a degranulação dos mastócitos, diminuindo a liberação de histamina, dando, portanto um suporte anti-histamínico.
Enfim, as possibilidades terapêuticas nutricionais são inúmeras e determinadas pela individualidade bioquímica, considerando todos os aspectos discutidos e lembrando que estes conhecimentos são extremamente novos e muitos processos ainda irão
ser esclarecidos, sendo de fundamental importância o bom senso e a nossa pesquisa constante para alcançar sempre o melhor estado de saúde.
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